Rede por uma Pastoral da Saúde na IECLB
Proposta de unir pessoas e grupos que se dedicam, no âmbito da IECLB, em qualquer região do Brasil, à busca e promoção de saúde, através metodologias comunitárias e técnicas conhecidas como alternativas.
sábado, 9 de fevereiro de 2019
terça-feira, 11 de dezembro de 2018
Sinais apostólicos na igreja de hoje?
Leonídio Gaede
Através da atuação de Jesus em
nosso mundo, aconteceram curas. As pessoas que ele enviou seguiram a missão e
curas continuaram acontecendo. É, pois, plenamente aceitável a afirmação de que
toda igreja cristã inclui naturalmente a cura como tema e prática nos seus
ensinamentos e na sua atuação. Na IECLB – Igreja Evangélica de Confissão
Luterana no Brasil, quando o tema e a proposta de ação são cura, o discurso, e oxalá também a prática,
têm se aproximado daquilo que expressa a palavra cuidado.
Na verdade, como pode ser
confirmado pela internet, diversas instituições eclesiásticas já lançaram ações
estruturadas, projetos ou programas, que em sua definição incluíram a palavra cuidado, tendo como público alvo
comunidades ou grupos comunitários constituídos. Evidentemente, qualquer grupo,
independente da finalidade para a qual é formado, encontrará razões para falar de
cuidado, de ter cuidado e de cuidar. Afinal de contas, quem e o que não necessita
de cuidado? Uma planta, um livro, um animal, uma pessoa, mais que necessitam,
merecem cuidado. É, pois, oportuno que instituições estruturem ações que levem
em sua concepção uma noção de cuidado e, consequentemente, carreguem em seu
nome a palavra cuidado.
No contexto da proposta de cura,
tem aparecido a expressão igreja do
cuidado. E neste contexto a institucionalização oferece algum risco de
desvirtuar a radicalidade da proposta do cuidado como cura. O cuidado como
proposta de cura tem a sua raiz na concepção de igreja expressa pelo termo eclesia. Esta palavra designa uma igreja
com letra minúscula, pois lembra os seguidores e as seguidoras de Cristo que formaram
uma assembleia depois que vivenciaram os acontecimentos da morte, ressurreição
e ascensão. Reunindo-se em assembleia, habituaram-se à reunião e à vida
comunitária, com o desejo de matar a saudade da convivência com Jesus de
Nazaré. Assim, a igreja do cuidado é formada por aquelas pessoas que ainda hoje
se reúnem para matar a saudade daquele jeito de viver que Jesus iniciou aqui em
nosso mundo.
Para nos aproximarmos desta
concepção de igreja que cura através do cuidado, porque tem sua raiz no jeito
de viver de Jesus, sugerimos uma nova tradução para a famosa frase “cogito ergo
sum” do filósofo René Descartes. A
tradução mormente conhecida como “penso logo existo” transforma-se em “cuido
logo sou”. Fundamenta-se tal tradução na ideia de que cogitar não quer só dizer
pensar, mas quer dizer agitar o espírito e deter-se com esmero. Cogitar
significa agitar-se com a probabilidade da realização do que está em foco. Para
compreende-lo, podemos dizer inversamente que as nossas obras realizadas sem
cuidado são realizações não cogitadas.
A frase do filósofo entra em cena
aqui porque os quatro evangelhos do Segundo Testamento apresentam Jesus como quem
ensina que o ser próprio vem da promoção
do ser alheio. Isto é uma cogitação totalmente
avessa às filosofias populares que hoje correm as ruas, afirmando, por exemplo,
que “cada macaco cuida de seu rabo” ou que deve valer “cada um por si e Deus
por todos”. Filosofias assim fundamentam muitos empreendimentos, como empresa
de vigilância, guarda particular, carro blindado, colete à prova de bala, cerca
eletrificada, cão bravo, guarita, circuito de câmeras, seguro de vida, guarda
de rua, alarmes, porta giratória, pé de coelho, folha de arruda, colar de santo
protetor, etc. Ao contrário disso, Cristo ensina que uma pessoa será, se outra
pessoa for. Ou mais que isso: a outra pessoa sendo é que fará alguém ser. A
partir daí, podemos supor que Jesus, se tal tivesse existido, seria adepto de
uma filosofia que ensinasse que eu sou
se cuido, ou, simplesmente cuido
logo sou. Jesus, por exemplo, ensina nos evangelhos que quem perde a sua
vida por causa dele, a encontra (Mateus 16.25); que quem quer segui-lo, deve
negar a si próprio (v.24). O evangelho
apresenta em seu texto imediatamente anterior que Jesus repreende Pedro por este
não cogitar (cf. a tradução de Almeida)
com a mentalidade de Deus, mas com a mentalidade de seres humanos. O termo
grego para a palavra que Almeida traduz como cogita é fronéo, que significa algo como ponderar cuidadosamente. Em língua
alemã o termo é bedacht, algo como o
ato de debruçar-se em reflexão sobre algo. Tanto no evangelho de Mateus 16 como
em João 21.15, Pedro encontra-se na situação de só conseguir cogitar na
dimensão de filéo. Este é o termo
grego para designar o amor recíproco possível aos humanos simplesmente por
causa de sua humanidade. A raiz deste termo está, por exemplo, presente na
palavra grega que designa os beijinhos trocados quando duas pessoas amigas se
encontram ou se despedem. É, portanto, o amor da troca de bondade. Pedro, ao
responder as perguntas de Jesus, usa este termo para dizer de qual amor ele é
capaz. Ele constata, portanto, que não está em condições de cogitar na dimensão
de agapáo, (a bondade prestada sem esperar troco), que é o termo usado por
Jesus na primeira e na segunda pergunta dirigida a Pedro (João 21.15-17). Quando
se fala em ágape, trata-se do amor incondicional unidirecional, portanto, sem
retorno esperado, e que é próprio do amor divino, revelado em Jesus Cristo. Isto
seria também próprio de uma filosofia do tipo cuido logo sou, isto é, seria próprio do reconhecimento de que só
serei, se cuidar.
Assim podemos afirmar com certeza
que em sua radicalidade uma concepção de igreja
do cuidado está vinculada ao amor incondicional de Cristo. A radicalidade
da igreja do cuidado, isto é, a sua raiz está na fé pentecostal que, logo
depois da experiência frustrante da morte de Jesus, transformou a saudade da
comunhão com ele em uma assembleia celebrante de vida e praticante de uma diaconia
unidirecional. A eclesia, portanto, mais que uma boa ação sem troco, é uma ação
que identifica e distingue a obra de Cristo diante do que se tenta humanamente
realizar. Agora está fácil de concluir que é impossível institucionalizar a
igreja do cuidado. A fé em Jesus Cristo, porém, transforma-se em ação onde atua
o Espírito Santo e torna-se visível através de sinais. E para falar de sinais,
precisamos recorrer a outro termo bíblico, que é semeion. Esta é a palavra usada pela Bíblia para falar do que a
eclesia fez depois de ter começado a se reunir em assembleia para matar a
saudade do jeito de viver a que tinham se acostumado na convivência com Jesus
de Nazaré. Semeion quer dizer “sinais
identificadores e distinguidores de algo ou alguém”. Onde está a igreja do cuidado?
Ela está onde há semeion.
Os Sinais
Os apóstolos tornaram-se
operadores de sinais. O livro de Atos
dos Apóstolos testemunha isso. Para compreender o que são os sinais, vamos nos
ater ao seu capítulo 8. Vamos usar a palavra portuguesa sinal. Não devemos, porém, esquecer que ela é generalizante e abre
muito o leque de interpretação de seu significado. Pode ser sinal de alerta,
sinal como marca do tempo, sinal como aviso, sinal como prenúncio, etc.
Enquanto isso, o termo bíblico semeion
é apenas e ao mesmo tempo, identificação
e distinção. É um sinal que revela a
identidade e a distingue de outras. Revelar a identidade quer dizer não deixar
dúvida de que se trata da obra de Cristo. Distinguir quer dizer que se trata de
um diferencial em relação a obras humanas pretensamente equivalentes. Neste
sentido, os sinais são obras das
quais a assistência social só consegue dar conta em parte. Por isso a pergunta
qual a diferença entre assistência social e diaconia pode ser respondida assim:
a diaconia inclui a dimensão dos sinais.
Enquanto isso a assistência social é “política de seguridade social não
contributiva que prove os mínimos sociais” (LOAS, Art. 1º)
Como dito acima, a igreja do cuidado tem a sua radicalidade
nos sinais apostólicos. Vejamos quais são as principais raízes a partir do
capítulo 8 do livro de Atos dos Apóstolos:
1)
Os
sinais apostólicos se realizam com o uso da palavra. Não se trata,
porém, de simples palavra, mas de palavra com novidade. Isto, em última análise,
é proclamação do evangelho. Atos 8.4 narra que a igreja foi dispersa.
Institucional e humanamente, a assembleia foi desfeita. A igreja do cuidado
daqueles primeiros seguidores e seguidoras de Jesus foi impedida de funcionar.
E foi justamente neste impedimento que a palavra com novidade foi pregada.
Assim como por ocasião da morte de Jesus Cristo, a frustração foi transformada
em assembleia celebrante de vida, agora, na perseguição que dispersou, foi
pregado o evangelho. Por isso a igreja do cuidado não rima com uma concepção
paternalista de cuidado. Erroneamente poderia se pensar que as pessoas pobres
estão fragilizadas pelas mazelas da vida por isso precisam de caridade das
comunidades cristãs. Esta seria uma igreja do coitado e não uma igreja do
cuidado. Existiu um protagonismo teológico naquela igreja. Ela não se deixou
pautar pela maior adversidade, a perseguição. O coitadismo, pelo contrário,
faria da perseguição a temática central de sua existência. A igreja do cuidado,
porém, percebeu que ser dispersa era condição favorável ao alastramento daquilo
que precisava exatamente de uma região nova para se tornar uma boa nova, o
Evangelho. O versículo 14 do mesmo capítulo 8 de Atos dos Apóstolos fala que
quando os apóstolos em Jerusalém ficaram sabendo que em Samaria o evangelho
estava sendo pregado, enviaram para lá Pedro e João. Lá eles impuseram as mãos
sobre os ouvintes para que estes recebessem o Espírito Santo. Aí temos mais uma
informação sobre a característica da identificação e distinção dos sinais
apostólicos. O cuidado inclui, além da obra e da pregação, o espírito. Sem o
evangelho e aquele espírito de Cristo, que chamamos de cuido logo sou, a obra do cuidado se transforma em obra de Simão, o
mágico (Atos 8.9ss). Temos assim a informação de que, em primeiro lugar, a
realização dos sinais inclui a pregação do evangelho e, em segundo lugar, o dom
do espírito de Cristo, o espírito sou se
cuido. Em terceiro lugar, em Atos capítulo 8 temos a informação de que a
realização dos sinais inclui a
leitura e a interpretação da história, do Primeiro Testamento, pelo crivo da igreja, da assembleia que mata a saudade
da convivência com o jeito de viver de Jesus de Nazaré. O versículo 35 do
capítulo 8 nos conta que Felipe anunciou Jesus a partir de um texto do Primeiro
Testamento. Da realização dos sinais
faz parte, portanto, reler o passado sob a ótica do que nos veio através de
Cristo.
2) Os
sinais apostólicos priorizam a inclusão
das pessoas. O capítulo 8 de Atos dos Apóstolos testemunha isto em diversos
momentos. A inclusão de Simão, o mágico (v. 9ss), é um caso expressivo. Ele é
incluído na comunidade das pessoas que seguem Jesus Cristo, apesar de ter um
passado que o condena como feiticeiro que enganou o povo. Ele é batizado antes
de receber o espírito cuido logo sou.
Também as pessoas de Samaria, citadas a partir do v.14, foram incluídas através
do batismo e só depois receberam o espírito da eclesia. E, em terceiro lugar, o alto funcionário da Etiópia foi
incluído na assembleia das pessoas que celebravam a saudade do jeito de viver,
aprendido na convivência com Jesus de Nazaré, apesar de ter seguido a sua
viagem de volta para a Etiópia (v. 39). No caso do etíope, a igreja do cuidado inaugura um novo
estágio de pertença, quando a inclusão passa a não mais exigir necessariamente
a presença física. O alto funcionário afastou-se, viajando para a sua terra, e
continuou pertencendo à eclesia.
3) Os
sinais apostólicos empoderam.
Esse empoderamento dá-se através do espírito cuido logo sou. Este espírito empodera a igreja do cuidado porque
esta não tem sobre si o enorme peso do autocuidado que algumas igrejas de hoje
carregam, quando dispensam enorme zelo e dedicação à tradição de valores
culturais inseridos no bojo da sua origem étnica. Que belo e competente
trabalho realizam comunidades religiosas no contexto do novo mundo, resgatando,
conservando e renovando valores culturais que gerações passadas trouxeram há
séculos do velho mundo. Isto, no entanto, confere às mesmas comunidades a
característica de, como talvez dissesse Lutero hoje, “encurvadas em si” ou,
como diz Daniel C. Beros no livro Radicalizando a Reforma (Editora Sinodal,
EST, CAPES. São Leopoldo, 2017) “negadora de “outridades”” (p. 40). Enquanto
isso, o espírito da assembleia das pessoas que tinham saudade da convivência
com o jeito de viver, aprendido de Jesus de Nazaré, garante o seu próprio ser,
cuidando não de si, mas andando na revelação da justiça alheia. A loucura da
cruz (1 Coríntios 1.18) cura a nossa loucura de encurvados em nós. A libertação
do deus Narciso é um dos sinais apostólicos e fator de empoderamento para a
prática terapêutica da eclesia.
Quando esta questão se esclarece, compreende-se porque os dispersos pela
perseguição, relatada em Atos 8, não se recolheram, mas se empenharam na
afirmação de “outridades” ou da “iustitia aliena”. O texto afirma que “aqueles que tinham sido espalhados anunciavam
o evangelho por toda parte” (v.4). Em segundo lugar, Atos 8 continua
reforçando que o empoderamento é um dos sinais apostólicos, dizendo que os
apóstolos de Jerusalém mandaram Pedro e João para a Samaria (v.14). Ora, sair
da Judeia e ir para a Samaria, significava sair de si e ir para outros. Em terceiro lugar está a afirmação de que
Simão, que já tinha sido batizado, mas ainda não tinha recebido o espírito da igreja
do cuidado, quis comprar o poder do espírito cuido logo sou (v.18). Quis compra-lo justamente porque ainda não
entendia que esse poder era concedido na prática da eclesia. E em quarto lugar, o texto nos informa que o alto
funcionário da rainha da Etiópia foi embora para a sua terra “cheio de alegria” (v. 39), isto é,
empoderado.
Resumindo, a novidade da palavra,
a inclusão e o empoderamento formam o trinômio dos sinais apostólicos - os semeion - que tornam a cura possível. Os
três processos estão aliados ao espírito cuido
logo sou da igreja - a eclesia -
que existe por causa da saudade da convivência com o jeito de ser de Jesus de
Nazaré. Alguém poderá perguntar: a cura não necessita da fé? Sim, necessita. A
fé é a saudade da convivência com Jesus transformada em eclesia. Aquela fé da qual Jesus fala “vai a tua fé te curou” é a
fé da boa nova, da inclusão e do empoderamento. Ela só pode ser solidária e
nunca solitária, pois baseia-se no espírito cuido
logo sou, que é o espírito da eclesia.
Com base nesta compreensão, podemos
relatar experiências de cura numa igreja do cuidado nos dias de hoje. Esta
igreja não pode ser circunscrita por divisórias institucionais. Ela é a igreja
invisível de Jesus, que continua existindo por causa da força espiritual cuido logo sou, força fundadora da eclesia, que surge de uma saudade capaz
de criar assembleia que celebra a vida em contexto de morte.
Programa Jejum e Desintoxicação
Uma sociedade consumista está
repleta de variados espíritos. Um deles é o espírito salve-se a si mesmo. Não se trata de um espírito novo, pois ele já
foi oferecido a Jesus preso à cruz. Trata-se
de um espírito, grande fonte de ansiedade, que ultrapassa épocas e sistemas. Buscar
a salvação própria cria ansiedade, necessidade de penitência e até autoflagelo,
como testemunhou Lutero antes de sua descoberta a partir de Romanos 1.17. Sabemos
que espíritos assim fazem exigências. Uma das exigências do espírito salve-se a si mesmo é comer
excessivamente. Podemos dizer que cultura ocidental rima com cultura estomacal.
Grande parte do tempo comercial dos meios de comunicação de massa versa sobre
comida, além de longos programas sobre o seu preparo. Na política a comida é
unanimidade entre esquerda e direita. Ambas realizam suas comemorações com
comida. No cristianismo, denominações tradicionais e novas manifestações
carismáticas, pentecostais e neopentecostais divergem quanto ao vestir e ao
beber, mas convergem quanto ao comer. O compartilhamento de imagens nas redes
sociais versa centralmente sobre o tema da comida farta. Um grande sorvete, um
bolo de aniversário, uma carne assada, tudo é motivo para fotografar e
compartilhar na internet.
O programa Jejum e desintoxicação
está há 28 anos procurando substituir o espírito salve-se a si mesmo pelo espírito cuido logo sou. Pretende ser sinal apostólico da nova palavra, da
inclusão e do empoderamento.
O jejum tem um valor inestimável como
fonte de saúde para o organismo humano. É um tempo que é dado aos órgãos
internos para descanso e regeneração. Nesse período ingere-se muita água,
sucos, frutas variadas, além de caldos de hortaliças e infusão de ervas. O
fundamental para a cura de muitas doenças é a reconstituição celular do corpo.
O jejum é um forte aliado na luta contra a prisão de ventre, que é inimiga da
reconstituição celular. O Jejum deixa o organismo descansar do trabalho
digestivo diário e assim as energias corporais passam a atuar nas funções de
eliminação e purificação. Pode-se dizer que a vida é resultado de um duplo
processo: nutrição e eliminação. No jejum a nutrição é suprimida e a eliminação
ativada. Sem receber a alimentação costumeira, o corpo vai iniciar uma luta
para conseguir glicose para o cérebro. Nessa batalha vai queimar energia e, no
terceiro dia de jejum, inicia a queima de gorduras, ocorrendo a desintoxicação.
As toxinas, armazenadas na gordura, com a queima, passam para a corrente
sanguínea e, através do fígado e dos rins, são eliminadas em meio a tantos
líquidos ingeridos no período. Por essa razão o jejum constitui-se no processo
de purificação mais simples e eficaz em pessoas adultas. É indicado em estado
agudo e crônico de doenças e serve como caminho natural de restauração da
saúde.
O programa é desenvolvido em
qualquer comunidade que organiza a inscrição de pessoas interessadas, destina
um local apropriado para o alojamento do grupo e convida a coordenadora para a
sua execução, que, via de regra, inicia na segunda e termina na sexta-feira
sempre ao meio-dia. O jejum praticado é parcial, as pessoas participantes
abstêm-se de alimentos convencionais e passam a seguir rigorosamente a dieta
proposta.
Irene Schnepfleitner, da OASE –
Ordem Auxiliadora das Senhoras Evangélicas de Santo Ângelo – RS, escreve: “Fazer um Jejum e Desintoxicação
anual é o momento de parar, refletir e perguntar: O que faço por minha vida,
minha saúde e meu bem-estar? Para mim, participar desse programa é um presente
e uma oportunidade de cuidar do físico, psicológico e espiritual. Fazem 9 anos
que participo desse programa anualmente. Melhorei meus hábitos alimentares e
cada ano renovo e amplio meus conhecimentos sobre o cuidado com a saúde. É
muito saudável dar essa parada também para rever valores e pensar sobre o
ditado popular: nós morremos pela boca. Muitas coisas contribuem para que nos
intoxiquemos: os alimentos transgênicos, pesticidas, agrotóxicos, medicamentos,
alimentação desequilibrada. Por tudo isso recomendo aos nossos leitores e
leitoras: venham participar desse programa”.
Mirtis Preus, da Paróquia
Evangélica IECLB de Cachoeira do Sul – RS, escreve: “Fazer o Jejum e
Desintoxicação uma vez por ano é para mim um presente que dou para o meu corpo,
para a minha mente e minha espiritualidade. São dias preciosos em que nos
desligamos do automático e da agitação do dia a dia para desfrutar de uma
serenidade e uma conexão com Deus; é um tempo de celebração, pois nossos
pensamentos são de gratidão pela vida recebida. Nesse retiro de jejum e
desintoxicação podemos refletir sobre os nossos objetivos de vida, fazer uma
avaliação. É também um tempo de celebrar a amizade, rever pessoas queridas e
favorecer ainda mais o elo de amor no grupo. Nada em nossa vida é por acaso e
vivenciar estas experiências com outras pessoas é gratificante. Sou muito grata
por sermos acolhidas e de nos ajudar a perceber as possibilidades em nossas vidas”.
Casos de cura no Programa Jejum e Desintoxicação
1) Dor de cabeça crônica. Num determinado
encontro uma experiência nos surpreendeu. Era o dia de chegada. Cada integrante
do grupo se apresentou, foram dadas as instruções gerais e todos os
participantes levados às acomodações. Uma pessoa participante imediatamente se
recolheu ao seu aposento, pois já chegou com dor de cabeça. Com o passar dos
dias a dor e o mal-estar aumentou. A pessoa não conseguiu participar dos
momentos de celebração, reflexão e partilha. Dor de cabeça, vômito e diarreia
em todo o tempo. No último dia, ao raiar do sol, a pessoa se levantou, caminhou
na praia, tomou seu banho, vestiu-se e entrou na sala de reuniões, dizendo:
“Gente querida, eu sou um novo ser. Estou muito bem e sem dores. Quero
agradecer ao grupo pela paciência comigo nesta semana. Eu estava precisando
deste tempo para mim. Agradeço pelas orações, que me ajudaram muito. Eu estava com
forte intoxicação e consegui ter a firmeza e paciência de passar pelo processo
de limpeza interna”.
2) Perdão 1. Em certa ocasião, como
sempre, iniciamos o Retiro de Desintoxicação e Jejum com cantos, reflexão com
base em textos bíblicos e com as orientações gerais. Depois partimos para a
primeira refeição, constituída de uma fruta, e sugerimos um descanso. Desta
vez, porém, veio da parte de uma família, da qual participavam três pessoas, o
casal e um filho, o pedido para conversar mais um pouco. A conversa finalizou
com alguém deles dizendo: “Durante esta semana precisa acontecer algo entre
nós, família”. Na reunião de uma das noites a reflexão girou em torno do tema “perdão”.
E na manhã seguinte a família trouxe o seguinte relato: “ontem de noite, depois
da reflexão em grupo, onde o tema foi o perdão, nos reunimos como família e
conversamos até o amanhecer. Depois de muita conversa, choro e abraços, podemos
dizer hoje que somos uma nova família. Há alguns anos passados houve
acontecimentos que atrapalharam nosso relacionamento, houve muito sofrimento,
mas agora passou. Houve perdão”.
3) Perdão 2. Em outra ocasião, outra
região e outro encontro, o tema era o mesmo: Perdão. Duas pessoas que se
conheciam e já tinham sido muito próximas e amigas, tinham se separado e há
bastante tempo não se falavam e não se viam. Agora estavam num mesmo encontro,
mas não tinham se cumprimentado. No último dia do encontro, na reunião da
manhã, as duas entram na sala e antes de sentarem, uma disse: “Aqui neste
encontro aconteceu um milagre. Nós estávamos afastadas há dez anos. Um
desentendimento nos afastou e nunca mais nos falamos e nem nos vimos. Aqui nos
encontramos sem planejar e assim nos reaproximamos e perdoamos. Queremos ser
amigas outra vez e reaproximar também nossas famílias. Queremos ficar próximas
em vida e aproveitar o tempo e talvez recuperar o que perdemos.
4) Autoestima. Mais uma semana de Jejum e
Desintoxicação. O encontro inicia como sempre com apresentação do grupo, canto
e reflexão. Uma das participantes se apresenta com tom de voz baixíssimo e sem
olhar para o público. Passou a semana toda recolhida, sem se enturmar, fazendo
seu trabalho manual separada do grupo. Assim como chegou, saiu. Mas voltou a
participar nos próximos encontros. Lá se vão alguns anos e ela continua
participando. Aos poucos foi se tornando mais participativa. Seu último relato:
“Gente, quero dizer que hoje não sou mais aquela pessoa que vocês conheceram
quando comecei a participar dos encontros. Eu me transformei. Claro que tenho
minhas limitações, mas vocês me ajudaram a perceber e entender que sou gente,
tenho valor, tenho qualidades e sou inteligente”. Hoje se trata de uma pessoa
que participa, conversa com todos e manifesta sua opinião.
5) Ou já está ou vai ficar. Sabemos que o
bom funcionamento dos intestinos é de grande importância para o bem-estar, a
saúde e a vida. Vale a afirmação: se o seu intestino não funciona bem, você vai
ficar doente ou já está doente. A experiência mostra que é preciso insistir
nesse assunto em nível de comunidade, grupo e indivíduo.
Numa reunião de
grupo de mulheres apareceu o depoimento de alguém cujos intestinos só
funcionavam com medicação há 20 anos. O grupo que se reunia mensalmente decidiu
no início do ano perseguir o objetivo de fazer funcionar os intestinos de todas
e promover uma desintoxicação por intermédio da alimentação. Para atingir o
objetivo proposto foram desenvolvidas temáticas divulgando importância e forma
do consumo de farelo de trigo, semente de linhaça e 2 litros de água
diariamente. Quando os resultados começaram a aparecer, foi agregada a proposta
da fabricação e do consumo de pó de carvão vegetal. Cada mulher voltou para a
sua casa com 300gr de carvão vegetal produzidos evidentemente a partir de
madeira adequada. As atendentes do Posto de Saúde local se tornaram instrumento
indicador de eficiência da iniciativa, pois constataram significativa baixa na
procura por atendimento.
Na celebração de
encerramento da atividade no final do ano houve o seguinte depoimento: “Quero
compartilhar minha experiência e dizer que meus intestinos estão funcionando
100% e que neste ano não tomei mais remédios. Fiz as contas de quanto dinheiro
economizei e o total deu um valor mais alto do que a minha família costuma
contribuir anualmente com a igreja. Fico feliz que a igreja tem esse tipo de
atividade que ajuda o povo”.
6) Rosácea. Trata-se de um problema de pele
que aparece quase sempre no rosto com manchas vermelhas que incomodam pela
aparência e pela coceira. Quando uma participante de grupo apresentou este
problema, a primeira constatação foi mau funcionamento intestinal. Conversamos
em grupo sobre o assunto. Orientamos acrescentar frutas, verduras, sementes e
mais água ao seu dia a dia. Sugerimos abster-se de farinha e açúcar brancos, de
embutidos e refrigerantes. Ela optou também por fazer a auto-hemoterapia. Em
menos de seis meses a rosácea desapareceu, mas retornava sempre que se
descuidava na prática da dieta. Concluiu então que a doença se manifesta no
desequilíbrio alimentar.
7) Psoríase. É uma doença autoimune que se
manifesta na pele de várias formas e em diversos partes do corpo. Aqui falamos
de um caso que atingiu o couro cabeludo e ia passando para o rosto. A pessoa
acometida participava das reuniões quieta e de cabeça baixa, fazendo o cabelo
cair no rosto encobrindo o sinal da doença. Estava tão afetada pela doença que
evitava abraços e proximidade com as pessoas. Ao final de um encontro veio
conversar em particular e uma de suas frases foi: “Eu quero ajuda, eu preciso
de ajuda”. A conversa durou uma hora e meia e ela mostrou-se muito disposta a
seguir orientações. Para dar tempo para um aprofundamento sobre o assunto, foi
marcado um novo encontro. Neste foi constatado, como no caso da Rosácea, que
ela não tomava água e tinha o intestino preso. As orientações, portanto, foram
as mesmas. A surpresa veio três meses depois quando ela apareceu de cabelo
preso, maquiada e veio correndo ao encontro para um abraço.
Finalizando
Curar-se, evitar doenças ou
manter-se saudável pode até não ser só uma questão da fé e do espírito que move
as pessoas, mas é certamente algo dependente disso. Por isso finalizamos este
artigo com a provocação de como, concretamente em uma atividade, pode-se
protagonizar a fé e o espírito na construção e manutenção da saúde.
Nosso corpo tem a forma que tem
por causa da necessidade de movimento. Nossas pernas em forma de forquilha com
duas fortes articulações no vértice, envolvendo os dois ossos mais longos e uma
forte bacia de encaixe, só faz sentido com o imperativo do movimento. Dizer não
ao movimento quer, por isso, dizer agir contra as características do corpo
humano. Precisamos, pois, tratar o sedentarismo como doença. E esta doença é
curada pela fé. Negar-se ao movimento é contrariar a obra de Deus, que é o
nosso corpo.
Uma das formas mais simples e
baratas de movimentar-se com a finalidade de livrar-se de doenças e evita-las é
a corrida. Hoje existem inúmeras pesquisas confirmando os benefícios desta
atividade física no combate de importantes doenças contemporâneas. A título de
exemplo, podemos acessar pela internet o e-book “30 benefícios da corrida
comprovadas cientificamente”, que oferece links para pesquisas realizadas.
Correr, entre outras coisas, quer
dizer desenvolver o assoalho pélvico. Nosso movimento de pernas desenvolve a
musculatura dessa área de tal forma que adquirimos boa resistência à pressão
que vem de cima devido ao nosso corpo ereto. Como está em questão a sustentação
da coluna vertebral, estamos falando do eixo do corpo, portanto, de um centro.
Por isso muitas doenças estão associadas a um assoalho pélvico fraco. E neste
sentido existe uma importante lista de prevenção e cura de doenças relacionadas
com a corrida: ajuda a enfrentar o estresse diário, produz relaxamento porque
tem o poder de reduzir a atividade do córtex frontal; estimula os receptores do
prazer, melhorando o humor; melhora o ânimo e funciona como antidepressivo; regula
a pressão sanguínea; diminui o nível de açúcar no sangue; aumenta o
metabolismo; aumenta a confiança, melhorando a imagem corporal; aumenta os
níveis de cortisol, melhorando a memória e a atenção; capacita a lidar melhor com
emoções negativas; queima calorias mesmo após a corrida; melhora o sono;
favorece o crescimento de novas células cerebrais, melhorando a aprendizagem e
assimilação de novidades de vida; ajuda a mudar hábitos de vida, como o
alimentar e o tabagismo; Além disso, quem pratica a corrida inspira outras
pessoas a mudarem seus hábitos; melhora o autocontrole e facilita, portanto, as
escolhas, diminuindo necessidade de arrependimento e o sentimento de culpa;
diminui a propensão a distúrbios psicológicos, pois mantem a mente focada por
causa da melhora da atenção; melhora os níveis de energia corporal e promove a
queda da fadiga; eleva a libido; ajuda a saúde cardiovascular; valoriza a
atividade meditativa, pois quem corre passa mais tempo consigo mesmo; depois de
muito tempo de corrida o corpo produz substâncias químicas que ajudam a
esquecer a dor física.
Resta, pois, adquirir a
capacidade da prática regular. Como pode alguém chegar à disciplina de correr
diariamente? Trata-se de uma decisão de fé. As primícias pertencem a Deus. “Se
as raízes de uma árvore são oferecidas a Deus, os galhos também são dele”, diz
o apóstolo Paulo em Romanos 11.16. Se as primeiras horas do dia ou as últimas,
na proporção de 10%, forem dedicadas a Deus na forma de uma corrida que
beneficia a nossa vida, criação de Deus, com tudo o que está dito no parágrafo
anterior, então haverá saúde pela fé.
sexta-feira, 4 de maio de 2018
Ficar parado contradiz a natureza
Por Leonídio Gaede
Considero o equilíbrio sobre
duas pernas uma grande façanha do ser humano. Pode estar nisso não só um
princípio de sobrevivência, mas também de aperfeiçoamento do viver. Uma mistura
de motivos tornou-nos bípedes. A necessidade de disputar alimento é um deles. Enfrentar
concorrentes e predadores adaptou nosso corpo à prática de apanhar frutas no
pé, ampliando a fronteira do mercado de oferta do alimento e adquirindo
vantagem sobre seres que permaneciam restritos ao ato de comer frutas do chão.
Além disso, erguer a parte dianteira do corpo
mais que dobrou a nossa estatura. Isso ampliou o campo de visão enormemente.
Passamos a olhar por cima do capim da savana e vislumbramos nosso inimigo
predador a uma distância maior. Isso desenvolveu a reflexão sobre o leque de
possibilidades de nossas ações: enfrentar, afastar, desviar ou esconder.
Em terceiro
lugar, colocar-se de pé modificou a estrutura do pescoço e da coluna vertebral.
Segurar a cabeça com o pescoço em posição vertical possibilitou modificações
que sofisticaram a emissão de sons. Isso se associou à liberação da língua do
bruto serviço de catar alimento, coisa assumida pelas mãos. Encurtando o caso, desenvolvemos
nosso corpo e nossa mente por um misto de necessidades e novas perspectivas.
Temos a
forma que temos por causa da necessidade do movimento. A forma de forquilha com
duas fortes articulações no vértice, envolvendo os dois ossos mais longos e uma
forte bacia de encaixe, só faz sentido com o imperativo do movimento. Dizer não
ao movimento quer, por isso, dizer agir contra a natureza. As aves também se
tornaram bípedes quando destinaram os membros superiores ao voo. Elas, porém,
não têm o final do tubo digestivo e nem do aparelho reprodutor entre as pernas
na parte inferior do corpo. A complexidade da musculatura que nas aves foi para
as asas, para nós foi para o assoalho pélvico. Nosso movimento de pernas
desenvolve a musculatura dessa área de tal forma que adquirimos um assoalho
capaz de resistir à pressão que vem de cima devido ao nosso corpo ereto. Essa
desvantagem de carregar a pressão que vem de cima é muito pequena, tendo em
vista a grande vantagem que adquirimos com a possibilidade do movimento em
relação à pressão que vinha dos lados, de nossos concorrentes e predadores.
Não só a
forma do corpo, mas também o regime alimentar que adotamos é adaptado à
necessidade do movimento. Ingerimos alimentos para constituir-se em energia a
ser consumida pelo movimento. Não havendo este, os alimentos tendem a
encapsular nossas vísceras com gordura.
Não procuro provar a cientificidade do que acabo de afirmar acima. Só sei que o neurobiólogo Humberto Maturana, chileno, com o seu jeito de aplicar psicologia à biologia, convenceu-me a ser um corredor de rua. Para ser isso, a convicção se faz necessária. Ela constrói a força de vontade. Drauzio Varella diz que não costuma alongar-se antes de sua corrida matinal, pois ficar esse momento por aí poderia representar o risco de voltar para a cama. É mais ou menos isso. Há mais de dez anos, meu relógio desperta-me às 6h da manhã e ainda o mantenho longe da cabeceira da cama para não correr o risco de desliga-lo e voltar a dormir. Também por isso busquei reforçar minha convicção com a reflexão sobre as primícias da vida que pertencem ao Senhor com base em textos como, por exemplo, Provérbios 3.9 e Romanos 11.16. Resolvi ofertar os primeiros 10 por cento das horas do meu dia na forma de atividades que mantêm e melhoram a obra de Deus que é a minha vida. Assim veio a convicção. Ela só, porém, não bastou. Depois dela veio o reforço da sensação de prazer. Toda corrida é seguida de uma enorme sensação de prazer. Querer voltar a ter essa sensação, que acrescenta qualidade de vida ao dia, faz a gente voltar a correr no dia seguinte. Em terceiro lugar, estão os resultados. Entre estes, os clínicos são importantes. É compensador receber apenas elogios do médico que analisa o resultado da bateria de exames do check-up.
Não procuro provar a cientificidade do que acabo de afirmar acima. Só sei que o neurobiólogo Humberto Maturana, chileno, com o seu jeito de aplicar psicologia à biologia, convenceu-me a ser um corredor de rua. Para ser isso, a convicção se faz necessária. Ela constrói a força de vontade. Drauzio Varella diz que não costuma alongar-se antes de sua corrida matinal, pois ficar esse momento por aí poderia representar o risco de voltar para a cama. É mais ou menos isso. Há mais de dez anos, meu relógio desperta-me às 6h da manhã e ainda o mantenho longe da cabeceira da cama para não correr o risco de desliga-lo e voltar a dormir. Também por isso busquei reforçar minha convicção com a reflexão sobre as primícias da vida que pertencem ao Senhor com base em textos como, por exemplo, Provérbios 3.9 e Romanos 11.16. Resolvi ofertar os primeiros 10 por cento das horas do meu dia na forma de atividades que mantêm e melhoram a obra de Deus que é a minha vida. Assim veio a convicção. Ela só, porém, não bastou. Depois dela veio o reforço da sensação de prazer. Toda corrida é seguida de uma enorme sensação de prazer. Querer voltar a ter essa sensação, que acrescenta qualidade de vida ao dia, faz a gente voltar a correr no dia seguinte. Em terceiro lugar, estão os resultados. Entre estes, os clínicos são importantes. É compensador receber apenas elogios do médico que analisa o resultado da bateria de exames do check-up.
Há, porém, outros
resultados igualmente gratificantes que interferem na qualidade de vida: o bom
funcionamento intestinal, a manutenção da boa percepção de lateralidade, o equilíbrio
e a noção de distância, coisas que tendem a diminuir com o avanço da idade.
Também a capacidade de concentração e a paciência são desenvolvidas pelo hábito
da corrida. Afinal de contas, nem sei o que exige mais nesse nosso modelo de
vida comandado pela pressa: resistir fisicamente numa maratona ou ter paciência
de repetir ininterruptamente o mesmo movimento durante duas horas, como foi o
caso da minha última meia maratona em Tubarão (SC).
LEONÍDIO
GAEDE é teólogo, mestre em
Teologia
e ministro da IECLB em Itati (RS)
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
sexta-feira, 7 de junho de 2013
A pedido, eis a receita
RECEITA PARA LIMPEZA INTERNA
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Horário
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Quantidade
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Descrição
|
18:00
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15g
200ml
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Sal amargo em
um copo de água fria ou gelada
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20:00
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15g
200ml
|
Sal amargo em
um copo de água
fria ou gelada
|
22:30
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100ml
100ml
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Suco de limão puro
Azeite de oliva virgem
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Misturar e tomar
Ir para a cama e
ficar deitado/a
o maior tempo
possível
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Dia seguinte
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06:00
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15g
200ml
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Sal amargo em
um copo de água
gelada
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08:00
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15g
200ml
|
Sal amargo em
um copo de água
fria ou gelada
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Garrafas plásticas
O
bisfenol A é um produto químico que
está presente em policarbonatos. Estes são encontrados em garrafas plásticas
reutilizáveis e em mamadeiras, recipientes plásticos que podem ser usados em micro-ondas e em uma grande variedade de recipientes com interior de plástico,
tais como latas ervilha e milho verde e também nas chaleiras elétricas. Quando
células do câncer de mama humano são expostas a doses de bisfenol A (BPA)
correspondentes aos níveis frequentemente encontrados no sangue das pessoas, as
células não respondem mais à quimioterapia. (David Servan-Scheiber, Anticâncer,
p.15)
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